Bandeira do presidente JAIR BOLSONARO, o voto impresso nas eleições deve ser aprovado na comissão que analisa o tema na Câmara com aval não apenas de governistas. Dos atuais 32 deputados do colegiado, 21 são favoráveis e apenas quatro se opõem. Outros sete afirmaram ainda estar indecisos.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que passou nesta quarta-feira (9), quatro horas debatendo o assunto com os parlamentares, afirmou que a medida representa um “retrocesso”.
O PT e a Rede são os únicos partidos que se colocaram contrários à medida na comissão. A aprovação no colegiado é o passo mais importante para a proposta, sem a qual a discussão não chegaria aos plenários da Câmara e do Senado.
Em evento com líderes evangélicos em Anápolis (GO), na quarta-feira (9), o presidente reforçou que a disputa de 2018 foi fraudada; caso contrário, teria vencido no primeiro turno.
– A fraude que existiu me jogou no segundo turno. Tenho provas materiais disso – disse Bolsonaro.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Câmara é da deputada Bia Kicis (PSL-DF). O texto não acaba com a urna eletrônica, mas obriga a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderá conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante com ele.
Publicada por: Pr Elias
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