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STF ameaça Lula por causa de Wagner

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STF ameaça Lula por causa de Wagner

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão revoltados com o voto do líder do Governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Ele votou a favor da PEC que limita os poderes da Suprema Corte, impedindo decisões monocráticas, que foi aprovada na quarta-feira. O voto foi decisido.

Wagner foi o único senador do PT a votar a favor, enquanto seu partido, o PT, orientava para votar não. O voto dele carregou junto o da bancada baiana, de Otto Alencar e Ângelo Coronel, ambos do PSD. A PEC precisava de 49 votos e teve 52, os três a mais saindo justamente do grupo do petista.

A colunista de esquerda do Estadão, Eliane Cantanhêde, revelou que os ministro do STF avaliam que o endosso de Jaques Wagner à PEC é uma “traição rasteira” depois da resistência feita pelo STF ao que definiram como “golpe bolsonarista”. Segundo a jornalista, o voto de Wagner gerou revolta.

Ela diz que o STF deu um ultimato ao governo Lula, “ou o Jaques Wagner sai, ou não tem mais papo do STF com o Planalto e o governo”. Um ministro teria dito que “acabou a ‘lua de mel’ com o governo. Traição rasteira. União com os Bolsonaristas contra o STF depois de tudo que aconteceu".

"Jaques Wagner precisa renunciar à liderança, senão acabou a interlocução com o STF”, teria dito este membro do STF nos bastidores. Outros ministros consideram que o senador apelou para "um truque barato para conseguir a votação necessária sem precisar comprometer a bancada do PT, que votou contra".

“Acham que somos bobos com esse truque barato do PT votar de uma lado e os aliados da Bahia de outro”, disse um ministro ao Estadão. Outra jornalista de esquerda, do site parceiro do governo G1, Andréia Sadi, postou que “foi lembrado a Wagner que o governo Lula só voltou ao poder após decisões do STF.”

Os ministros do STF ainda questionaram a participação de Lula da Silva. “Jaques iria fazer sem o Lula saber?” perguntou um integrante da Corte à jornalista. No meio desse turbilhão, Wagner se manifestou no X dizendo que "meu voto na PEC que restringe decisões monocráticas do STF foi estritamente pessoal".

Delton Dallagnol observou no X que "a declaração é tida como um sinal de que o governo não poderá contar com boa vontade política, o que só faz sentido quando se reconhece publicamente que as decisões não seguem a lei, mas a vontade política dos ministros". Ou seja, o STF teria um acordo político com o PT.

O antropólogo Flávio Gordon postou que a jornalista denuncia a existência de um suposto esquema de troca de favores entre o governo petista e a Suprema Corte do país, disfarçado de resistência ao golpe bolsonarista. "Seria importante o Congresso solicitar mais informações à jornalista e investigar".

"Se houve essa troca de favores, quais foram os bens envolvidos? Incluíram sentenças judiciais favoráveis? Os processos contra os manifestantes do 8 de janeiro fazem parte desse acordo? A censura a jornais e jornalistas não alinhados também faz parte? Quando começou esse acordo?" questionou.


Publicada por: Pr Elias

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