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ROMA DIZ QUE PL ESTÁ NO PÁREO PELA PREFEITURA DE SALVADOR

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ROMA DIZ QUE PL ESTÁ NO PÁREO PELA PREFEITURA DE SALVADOR

O PL cogita emplacar um candidato nas eleições municipais de 2024, conforme apontou o presidente estadual da sigla na Bahia, João Roma. Durante entrevista à Rádio Brado nesta segunda-feira (6), o ex-deputado federal afirmou que a legenda está no páreo pela disputa da prefeitura de Salvador. “Além do meu nome, temos outros como o da doutora Raíssa, Capitão Alden e Roberta Roma, nomes que querem representar pessoas que deram recado claro nas últimas eleições”, pontuou.

Roma ainda não descartou conversar com o prefeito Bruno Reis (União Brasil). “Podemos sentar na mesa, definir algo em conjunto, mas desde que nossas bandeiras sejam abraçadas. A questão tributária aqui no Brasil, aqui na cidade de Salvador, que foi uma de nossas principais bandeiras no ano passado”, destacou ao também ressaltar que os diálogos serão baseados em pilares objetivos e sem “toma lá dá cá”: “você não viu traço de PL nessa reforma de Bruno. Nós temos bandeiras que queremos claramente colocar no papel”, assinalou.

Ao ser questionado sobre o fato de o deputado estadual do partido, Raimundo da JR, ter se tornado vice-líder do governo, e comentou sobre a reação da médica e ex-candidata ao Senado, Raíssa Soares. “Ela se sentiu indignada porque não foi consultada, como eu também não fui consultado. Discordo, mas respeito o mandato da pessoa. Não vou instalar um tribunal. O deputado responde pelo seu mandato”, disse o presidente do PL na Bahia.

João Roma também recordou que, na semana passada, houve reunião da executiva do PL na Bahia. “Serviu para definir o papel da executiva estadual do PL. O PL não é um tribunal. De uma forma geral, temos uma bandeira. O que se espera do PL é um partido que defenda as pautas conservadoras”, resumiu.

Invasão as fazendas Suzano

Ao comentar a questão agrária e as invasões de terra que têm sido realizadas contra propriedades produtivas na Bahia, Roma apontou uma mudança de modelo entre os governos Bolsonaro e Lula.

“Nós, que defendemos a reforma agrária nos moldes que fez o governo Bolsonaro, que titulou o cidadão, observamos que as pessoas que estavam lá sendo manipuladas pelo estado, começavam a enxergar que tinham o título na mão”, colocou Roma, que destacou que o atual governo aposta nas ações ilegais de invasões de terra.

“Hoje temos um governo que estimula a ilegalidade, a invasão de terras, o que não é necessário nesse Brasil, porque o Incra tem muita terra. O que faltam são recursos para georreferenciamento, para fazer a titulação dessas pessoas. Não é preciso sequer desapropriar mais nenhuma terra no Brasil”, explicou Roma, observando que na gestão de Bolsonaro foram concedidos mais de 400 mil títulos de terra aos despossuídos.


Publicada por: Pr Elias

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