O ministro da Saúde, MARCELO QUEIROGA, descartou a possibilidade de um lockdown nacional, e fez questão de ressaltar, em entrevista à imprensa no sábado, 24, que a aplicação de medidas restritivas para conter a pandemia do CORONAVÍRUS é uma decisão dos governadores. O presidente JAIR BOLSONARO (sem partido) é contra e Queiroga já deu todas as sinalizações de que não vai bater de frente com o presidente. O ministro tem afirmado que, ao invés do lockdown, deve-se fortalecer medidas como a utilização de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. O ministro também deixou muito claro que não vai entrar na briga do presidente Jair Bolsonaro com os governadores.
Sobre a vacinação, o que já se sabe até o momento é que serão 572 milhões de doses até o final do ano. A previsão de entregas para os meses de maio, junho e julho mudou para 31% a menos. O Brasil está tendo problemas com a COVAXIN e há muita resistência da Anvisa em liberar a compra da SPUTNIK V. A agência tem reclamado que faltam documentos e que o laboratório russo estaria segurando informações. Na segunda-feira, 26, a Anvisa deverá decidir se aprovará ou não o pedido do governo do MARANHÃO de aprovação de importação da vacina. Até o final de abril, deverão ser entregues 26,6 milhões de doses, sendo que vão chegar até a próxima quinta-feira, 29, 1 milhão de doses da PFIZER. Em maio, serão 32 milhões de doses e em junho, 54 milhões. O ministro sinalizou que a meta fixa será de vacinar 1,7 milhão fr brasileiros por dia. Queiroga ainda afirmou que é preciso definir um protocolo de atendimento para a COVID-19, o que não quer dizer que serão recomendados medicamentos para o tratamento, mas que será colocado o que os profissionais de saúde precisam observar na hora de atender um paciente com a doença. “Não é um protocolo para uso de fármaco A ou fármaco B. O tratamento da Covid é muito mais amplo do que um único fármaco”, afirmou Queiroga.
Publicada por: Pr Elias
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