O candidato a governador da Bahia João Roma (PL) anunciou que criará, se eleito, o programa Auxílio Bahia como forma de reforçar a atenção às mais de 2 milhões de famílias que já são atendidas no estado pelo programa Auxílio Brasil, que destina o mínimo de R$ 400 para os mais necessitados.
Roma, que criou o Auxílio Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro, aproveitou para destacar que o PT não tem autoridade para falar de combate à fome no país. “Queremos de fato transformar a maneira como o estado enxerga a vida de cada cidadão".
"Eu, que consegui idealizar e implementar o Auxílio Brasil, também quero criar aqui o Auxílio Bahia para que a gente possa ter um complemento de transferência de renda do estado da Bahia como outros estados fazem”, anunciou durante entrevista à Rádio Visão FM, de Palmas de Monte Alto.
O ex-ministro disse que, ao invés de comemorar uma arrecadação maior, como o governador Rui Costa (PT), ele quer "fazer com que esse recurso chegue direto na mão de cada cidadão baiano necessitado, em especial os 80% já atendidos no Auxílio Brasil que são mulheres e têm muita dificuldade de criar seus filhos”.
João Roma foi questionado sobre alegações de petistas segundo as quais a fome aumentou durante a gestão Bolsonaro. “Estas não são notícias negativas contra o governo. São notícias negativas contra o Brasil. O PT mais uma vez, de forma covarde, tenta colocar o nosso Brasil para baixo, falando inverdades".
"Mas o PT não tem autoridade pra falar de fome no Brasil”, disse o deputado federal. Ele lembrou que, quando Lula assumiu o governo em 2003, o projeto social dele não era o Bolsa Família, mas o Fome Zero. “Foi uma sucessão de desmandos, um fiasco total, tanto que não se resolveu o problema da fome do Brasil”.
Roma lembrou que o petista chegou a criar um Ministério de Combate à Fome. “Não conseguiu avançar simplesmente porque virou as costas para o setor produtivo, porque o que o PT queria era dividir o povo brasileiro”, explicou o pré-candidato do PL ao Governo da Bahia.
Roma ainda rebateu uma “fake news” espalhada pelo petismo. “Diferente do que espalharam, de que o presidente Bolsonaro estava querendo desmontar programas sociais, ele triplicou os recursos destinados à transferência de renda. O máximo que o PT conseguiu foram R$ 30 bilhões; com Bolsonaro, são mais de R$ 95 bilhões, mais do que o triplo”.
Publicada por: Pr Elias
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