O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou, nesta segunda-feira (20), que “o sistema eleitoral é um assunto de Estado”. Na mesma declaração, o ministro fez questão de ressaltar que “não é um tema de direita, de esquerda ou de centro”.
– O sistema eleitoral não é um tema de direita, de esquerda ou de centro. É um assunto institucional, de Estado, que perpassa os diferentes governos e que está definido pela Constituição e pela legislação correspondente, e que cabe à Justiça Eleitoral aplicar – afirmou, segundo informações do TSE.
Fachin também esclareceu que os observadores estrangeiros poderão verificar todos os procedimentos efetivados pela Justiça Eleitoral brasileira para garantir o pleito.
– A Justiça Eleitoral do Brasil quer ser observada em homenagem à transparência, pois este é um ano para derrubar muros que alguns querem edificar dentro das democracias. A democracia deve ser sem muros. Observável e observada por todos simultaneamente – disse.
As afirmações foram dadas durante reunião virtual que discutiu com integrantes da União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE) o envio da Missão de Observação Eleitoral da entidade para acompanhar as eleições de outubro.
No mesmo encontro, o atual vice e próximo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que assume o cargo dia 16 de agosto, disse que o Brasil e a América Latina passam por um momento de consolidação da democracia.
– O Brasil vive há 34 anos o seu maior período de estabilidade democrática, desde a redemocratização em 1985 e da Constituição Federal de 1988. É preciso destacar que a Constituição não evita as turbulências, mas permite que as tratemos dentro do Estado Democrático de Direito – concluiu.
Ao todo, o TSE convidou sete organizações internacionais para acompanharem as eleições. São elas:
Publicada por: Pr Elias
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