Após decisão do Exército, de não punir o general Eduardo Pazuello por participação em motociata ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deputados foram às redes sociais para criticar a instituição.
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que já está na hora de a Casa discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que veda aos militares da ativa a ocupação de cargos de natureza civil na administração pública.
A autora da proposta, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), afirmou que a “sensação” de não se saber “onde termina o governo e começa o Exército” é a pior coisa que pode acontecer às Forças Armadas.
Para os deputados Jorge Solla (PT-BA) e José Guimarães (PT-CE), a decisão abre espaço para “novas transgressões” por parte de militares.
Na mesma linha, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a falta de punição como um “atentado à democracia”. No Twitter, ele acusou o Exército de se curvar a Bolsonaro.
A ex-aliada de Bolsonaro, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), também entrou no coro de críticas às Forças Armadas.
– Como pode a cúpula do Exército ficar de joelhos para um político? – questionou.
Ela também acusou Bolsonaro de estar “destruindo nossas instituições”.
Para Orlando Silva (PCdoB-SP), “ao ceder a Bolsonaro e aceitar a imposição da desordem, o comando trincou o mais importante estamento militar”.
Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também comentou o caso, declarando que o Exército está se “desmoralizando” diante de Bolsonaro.
O comando do Exército anunciou nesta quinta-feira (3) que o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello não cometeu “transgressão disciplinar” por ter participado de ato político no Rio de Janeiro ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
Publicada por: Pr Elias
Utilize nosso aplicativo para escutar PORTAL PROEVES direto de seu dispositivo movel.
Copyright © 2024 PORTAL PROEVES. Todos os direitos Reservados.