A CPI DA PANDEMIA aprovou nesta quinta-feira (29) a convocação dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual comandante da pasta, Marcelo Queiroga, para serem ouvidos na comissão na próxima semana.
Mandetta e Teich participarão como testemunhas na terça-feira (4). Na quarta-feira (5), será a vez do general Eduardo Pazuello. Já na quinta-feira (6), serão ouvidos Queiroga e o atual presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, cuja convocação também foi aprovada pelos senadores.
A convocação dos responsáveis pelo Ministério da Saúde ao longo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) FOI ANTECIPADA NA QUARTA-FEIRA (28) PELA CNN.
Além das 5 testemunhas, os senadores também aprovaram 6 requerimentos de informação apresentados pelo relator da CPI, senador RENAN CALHEIROS (MDB-AL).
Esses requerimentos, lidos pelo relator antes da votação, pedem ao governo federal todas as informações sobre processos administrativos de contratação e demais tratativas relacionadas às aquisições vacinas e insumos.
Renan também solicitou toda regulamentação do governo federal no âmbito da lei 13.979, das medidas de enfrentamento da pandemia, todos os registros de ações e documentos do governo sobre medicamentos sem eficácia comprovada e tratamento precoces, inclusive indicados em aplicativos e documentos e atos normativos de estratégias e campanhas de comunicação do governo federal e do Ministério da Saúde.
Estão na lista de informações pedidas também o que se refere aos contratos, convênios e ajustes da União que resultaram em transferência de recursos para estados e capitais.
"No caso do Amazonas, solicitamos que autoridades sanitárias da prefeitura e do governo encaminhem todos pedidos de auxílio de suprimentos hospitalares, em especial oxigênio, e as respectivas respostas", afirmou o relator.
Após a votação, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão para sistematização das informações. Ele afirmou que na volta do intervalo a CPI discutiria os pedidos de informação apresentados por Calheiros e aprovados na votação simbólica.
Renan chegou a citar o nome do ex-secretário de comunicação do governo federal Fabio Wajngarten entre os convocados – a ideia era que ele fosse ouvido na semana do dia 11.
Em entrevista recente à revista Veja, ele afirmou que HOUVE “INCOMPETÊNCIA” E “INEFICIÊNCIA” DE GESTORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE para negociar a compra de vacinas.
O nome de Wajngarten, no entanto, foi rejeitado por senadores alinhados ao Planalto. Para contornar o impasse, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) propôs que fossem votassem nesta quinta-feira (29) apenas os requerimentos para as convocações da próxima semana.
Assim, nas próximas reuniões deverão serão apresentados e votados os nomes dos próximos convocados.
Publicada por: Pr Elias
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