Nesta terça-feira (13), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou um convite para que o ministro da Defesa, o general Braga Netto, explique a nota emitida pelas Forças Armadas na última semana. O documento, assinado pelos comandantes das três Forças, criticava a acusação, feita pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, de corrupção por parte de membros do Exército com atuação no governo Bolsonaro.
– Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável. As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro – diz parte da nota.
O requerimento, de autoria do deputado Elias Vaz (PSB-GO), era para que Braga Netto fosse convocado, o que obriga a presença dele na comissão. No entanto, a Câmara converteu a convocação em convite, após um acordo com a liderança do governo na Casa, com a garantia de que o ministro comparecerá no dia 17 de agosto.
– Esse tipo de manifestação configura claramente uma verdadeira intimidação não só ao senador Omar Aziz, mas ao Parlamento brasileiro, que tem procurado exercer o seu papel constitucional de fiscalizar os atos do Poder Executivo – afirmou Elias Vaz no requerimento aprovado pela comissão.
CONVOCAÇÃO À CPI
Nesta terça-feira (13), o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu a convocação de Braga Netto à CPI. De acordo com Calheiros, a presença do ministro é “fundamental” para o avanço dos trabalhos do colegiado. O pedido de Renan ocorreu justamente após a tensão entre as Forças Armadas e o Senado.
Publicada por: Pr Elias
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