Não, eu não consigo medir isso, porque eu estou em outro campo. Eles estão lidando lá com as suas diferenças, no exercício de tentar unir, de tentar se aproximar. E nós estamos cá, dentro do nosso grupo, fazendo o mesmo. Então, é muito mais você cuidar do jardim para atrair a borboleta do que correr atrás de borboleta. A gente está cuidando do nosso jardim.
Então, seria uma composição bem-vinda.
Não, acho que, dentro do contexto, você não consegue chegar a essa conclusão, não.
Houve um tensionamento entre o grupo do prefeito Mário Alexandre e o grupo de Adélia Pinheiro (PT) e do Governo do Estado. Há um estremecimento na relação com o governador Jerônimo Rodrigues?
Eu não senti nem o tensionamento, muito menos, o estremecimento. Na verdade, nós temos dentro de Ilhéus, como eu disse, uma posição política muito bem firmada, uma estrada muito bem pavimentada. Nós temos resultados políticos e administrativos colocados. Quando digo resultados políticos, a gente observa a votação do governador Jerônimo dentro da cidade. A gente observa tudo que o prefeito Mário construiu e está deixando de legado. Isso tudo está sendo colocado na mesa dentro desse processo eleitoral. O PT de Ilhéus tem uma posição divergente dessa. Uma visão diferente dessa que nós vemos. Mas, tudo dentro do campo da política e da democracia. Ninguém é dono da verdade. A verdade está sempre sendo construída.
Existe a possibilidade de aliança com o PT de Ilhéus?
Cenas do próximo capítulo.