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“Nunca saiu do papel”: mães de crianças atendidas pelo CEPEI exigem reforma urgente da unidade

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“Nunca saiu do papel”: mães de crianças atendidas pelo CEPEI exigem reforma urgente da unidade

Um grupo de mães foi às ruas esta semana em Itabuna protestar contra o descaso da prefeitura com relação ao CEPEI (Centro Psicopedagógico da Educação Inclusiva), que atende alunos com deficiência visual, intelectual, auditiva, bem como aqueles que possuem o transtorno do espectro autista edificuldades/distúrbios de aprendizagem.

Na unidade, as crianças recebem atendimento especializado, dispensado por psicopedagogos,
psicólogos e fonoaudiólogos.

 

Segundo a denúncia, a prefeitura havia anunciado a reforma do prédio do CEPEI, localizado no bairro de Fátima desde 2022. No entanto, a reforma não avançou e, segundo as manifestantes, nos últimos anos, a mudança de endereço.

“Nossos filhos sofrem com a readaptação de cada localidade, pois eles levam tempo para se readaptar, se tornando um processo doloroso a cada nova mudança”, disse uma mãe.

Com a sede interditada para um reforma que nunca aconteceu, o CEPEI funcionou durante três anos no Ciso, no bairro de Fátima. Vale ressaltar que  o espaço do Ciso ainda abrigava até o ano passado, a Escola 28 de Julho, Escola Betel e a Casa do Educador. Tal fato causava superlotação do espaço e transtorno para as unidades conglomeradas, que possuem metodologias de trabalho diferentes.

Mas repentinamente, o atendimento do CEPEI foi transferido para o São Caetano, o que causou ainda mais revolta. Após uma reunião que aconteceria com o prefeito Augusto Castro ser desmarcada, as mães resolveram protestar em frente ao Centro de Cultura Adonias Filho, onde ocorreria um evento com a participação esperada do prefeito.

Hoje um novo protesto foi promovido no São Caetano. As mães cobram a reforma imediata do CEPEI. “Essas mudanças mexem com toda uma rotina. Queremos um retorno do prefeito, a reforma. A promessa só ficou na fala, nada saiu do papel”, queixou-se uma mãe em diálogo com a vereadora Wilmacy Oliveira, como mostra um vídeo que circula nas redes sociais.

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As mães também reclamam da demora no atendimento. Muitas afirmam que os filhos estão na fila de espera há anos. De acordo com elas, a especialidade de maior demanda tem sido a de fonaudiologia.

Segundo o CEPEI, a unidade atende, semanalmente, cerca de 500 aluno. No ano passado, foram feitas 390 triagens, de acordo com a instituição.

Diante da repercussão nas redes sociais, a secretária da Educação do Município, Adriana Tumissa, acompanhada pelo diretor do Departamento de Infraestrutura, Marcelo Andrade, se reuniu com os pais dos alunos atendidos no CEPEI. A reunião contou, ainda, com a presença de dra. Mychelle Figueiredo, representante da 12° Promotoria de Justiça de Itabuna.

Desrespeito

O ex-deputado Geraldo Simões também denunciou o caso em suas redes sociais. Para ele, a forma como a prefeitura está agindo é um ato de desrespeito para com essas crianças e suas famílias.

“É essencial garantir a acessibilidade e dignidade para os alunos do CEPEI. Nosso apelo é para que o Ministério Público acompanhe essa situação de perto, inclusive propondo medidas para fazer cessar esse desrespeito aos direitos das crianças que ali estudam”, disse Simões.

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Publicada por: Pr Elias

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